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Capitão Enéas

E um município brasileiro do estado de Minas Gerais. Sua população estimada em 2004 era de 13.822 habitantes. Fundado por Enéas Mineiro de Sousa em 1946. A Família Enéas, a família está concentrada atualmente no estado da Paraíba. Seus principais membros são: Arcênio Enéas de Sousa, Enéas Arcênio de Sousa e família, Edno Enéas de Sousa e família, Edna Enéas de Sousa e família, Marluce Enéas de Sousa e famíia, Vera Lúcia Enéas de Sousa e família. Capitão Enéas, localizado no Município de Minas Gerais é rico em cana de açúcar, é uma cidade tipicamente familiar.

História

No começo de 1930, chegava à região do Norte de Minas Gerais, um desbravador pernambucano, Enéas Mineiro de Souza. Empreendedor de marca maior, tomou como desafio a construção de longos trechos ferroviários para a Estrada de Ferro Central do Brasil de Minas Gerais, ligando São Paulo à Bahia. Intrépido, adentrou-se nas matas entre os rios Verde, São Domingos e Quem Quem, ocupou vasto território e próximo ao de Sapé, estabeleceu a Fazenda Burarama, onde foram construídos casas, serraria, algodoeira, matadouro, salgadeira e os diversos escritórios da administração dos negócios, todos pertencentes ao empresário Capitão Enéas.
Depois surgiram outras e mais casas, residenciais, comerciais e de serviços bancários, os trilhos da Central do Brasil, e em 1942, nascia o pequeno povoado de Burarama de Minas.
De fazenda, passou a cidade. Nunca se intitulou de povoado, nem nunca ganhou foro da vila.Quem, algum dia a chamou de povoado ou de vila? Nunca. Era fazenda Burarama. Ou a Burarama do Capitão.Por que não emancipar Burarama? Burarama que preenchia todos os requisitos? Um bom número de casas; gente de sobra, água e luz, muita renda.Não pode. Alguém refutou. Não tem foro de vila. Não tem foro mas tem corpo. Vai assim mesmo, resolveu o Capitão. Já estava de idade bastante avançada e não iria perder aquela oportunidade. Está decidido. Burarama vai ser cidade. Há de encontrar boa vontade da parte de amigos e políticos. E encontrou. Até mesmo, entre as autoridades de Francisco Sá, de que Burarama era parte integrante.Sua primeira providência foi formar uma “comissão pró-emancipação”, cujos membros constam da ata lavrada e, livro que se acha arquivado.Combinando o desmembramento, fez-se o levantamento das fronteiras.
A linha limítrofe passava pela estrada federal. Na cozinha de Burarama. O Capitão não gostou não. Queria que ela passasse por mais além. Já tinha providenciado uma lista de adesão, a ser assinada pelos fazendeiros e moradores do lado de lá da estrada. Mas não havia mais tempo. A Câmara de Vereadores de Francisco Sá já havia aprovado o limite pelo traçado da referida estrada. Era deixar como estava. E Burarama foi emancipada. Foi pela Lei no 2.764 de 30 de dezembro de 1962. Sua área de 918 km² era compreendida de dois distritos: o da sede, desmembrada de Francisco Sá, e o de Caçarema, desmembrado do distrito de Canabrava.
Com a morte do Capitão, logo trataram de prestar-lhe aquela que seria a maior das homenagens recebidas, qual seja a de dar o seu nome ao município de Burarama de Minas. Quanto à homenagem, todos foram acordes. Num ponto, entretanto, houve discordância. Uns queriam que Burarama de Minas passasse a se chamar “Eneápolis”, outros de Capitão Enéas. Capitão Enéas é mais contundente. Vai ter uma aceitação rápida, pegará melhor; argumentaram. Prevaleceu a última idéia. Da legalização encarregou-se o Deputado Jorge Vargas, quem, junto ao governador José de Magalhães Pinto não teve dificuldade de fazer aprovar Projeto de Lei No 2.189/65, na Assembleia Legislativa do Estado de Minas Gerais.Projeto que se fez lei, publicado no “Minas Gerais”, de 15 de setembro de 1965, autorizando definitivamente a mudança do nome Burarama de Minas para “Capitão Enéas”.
Vegetação
As terras do município de Capitão Enéas como área determinada, não contam ainda com estudos técnicos específicos sobre a sua vegetação. Entretanto, através de trabalhos descritivos da região, pode-se conhecer o que lhe é característico.
As condições climáticas de uma região explicam, em boa parte, os vários tipos de vegetação existente na área estudada, mas nem sempre é o clima atual, o responsável pela cobertura vegetal, ora encontrada.
Neste pedaço do Norte de Minas, as baixas precipitações pluviométricas e sua distribuição irregular tem contribuído para a formação da caatinga, uma vegetação de áreas de clima árido e semi-árido como a que se encontra no município de Capitão Enéas.
Pode-se, dizer que os tipos de Caatinga que predominam na região do São Francisco são a “Caatinga Alta” que ocorre com maior freqüência no território norte-mineiro em áreas de solos mais argilosos ou de condições micro-climáticas menos rigorosas, e a “caatinga arbustiva”, densa e que predomina nas áreas planas e de solos muito lavados nas proximidades dos cursos d’água temporários ou mesmo perenes como é o caso do São Francisco e outros, ou nos interflúvios rebaixados.
Este aspecto se acentua e evidencia na extensa “mata da Jaíba, que ocupa grande trecho dos vales dos rios Gorutuba e Verde, ao norte de Montes Claros. Quanto às espécies presentes, além de algumas que são comuns à Caatinga, como a aroeira, a umburana, o facheiro, o mandacaru, o anjico e o joazeiro (em pequena escala), aparecem espécies típicas da mata tropical como o cedro e a peroba”.[1]
A caatinga arbórea densa, freqüente em Capitao Enéas, “apresenta árvores de altura variando entre 6 e 12 metros, irregularmente espaçadas, de fustes finos em relação às suas alturas. Estrato arbustivo variado em espécies, numerosos cipós, algumas cactáceas, bromeliáceas e gramíneas.[2] São ainda encontradas árvores como a cansação, catingueira, faveiro, angiquinho, pau-bravo, pau-ferro, pereiro, quiabenta.

Hidrografia
 
O contorno do município de Capitão Enéas está demarcado ao leste pelo rio Quem-Quem e à oeste pelo rio Verde Grande, importantes cursos de água desta microrregião. Bem ao sul, corre com intermitência, o rio São Domingos.
O rio Verde Grande, terceiro maior da região, tem a nascente em Alto Belo, município de Bocaiúva-MG, e deságua como importante afluente no São Francisco, em Malhada, no Estado da Bahia, depois de banhar 35 municípios, 27 dos quais, do Norte de Minas, especialmente Capitão Enéas, numa extensão aproximada de 557 km. Tamanha é sua importância que a Agência Nacional de Águas - ANA, escolheu a bacia do Verde Grande como prioritária na Política Nacional de Recursos Hídricos.
O rio Quem-Quem, menor, porém com igual importância para o município, constitui uma sub-bacia do Verde Grande que tem como afluentes o Gorutuba e o Verde Pequeno.
As lagoas naturais do São João, das Pedras, do Jacaré, do Sabonete, dos Caraíbas do Peixe e outras pequenas, próximas ao leito do rio Verde Grande, guardam preciosas lâminas de água para o município.
Diversos córregos de vida intermitente riscam o município em lugares diferentes, como Xupé, Manoel Vaqueiro, Rudiador, do Engenho, Barreiro de Dentro, Canabravinha, Brejo, Seco e da Ilha, oferecendo por alguns meses do ano parcos filetes de água.
As águas subterrâneas de diferentes tipos de reservatórios aqüíferos são exploradas no município para o abastecimento humano e animal e, para o aproveitamento hidroagrícola através da perfuração de poços artesianos. Há mais de 100 poços no município.

Meio Ambiente 
A Lei orgânica municipal de Capitão Enéas, no seu art. 149 preconiza: Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público Municipal e à coletividade do dever de defendê-lo e preservá-lo para as gerações presentes e futuras.
A Lei Federal No 6.938/81, referente à Política Ambiental, prescreveu como meio ambiente, “o conjunto de condições, leis, influências e interações de ordem física, química e biológica, que permite, abriga e rege a vida em todas as suas formas”.
A conservação da natureza é hoje entendida como o gerenciamento racional dos recursos naturais, objetivando uma produção contínua dos renováveis, ar, água, solo, flora e fauna, e um rendimento otimizado dos não renováveis. Assim, a conservação engloba a preservação, a utilização sustentada e a regeneração dos ambientes. Desenvolvimento sustentado é um termo criado em 1987, significando, “desenvolvimento econômico procurando respeitar o meio ambiente”.
Onde o Conselho Municipal de Defesa do Meio Ambiente - CODEMA, está instalado, é a entidade que por responsabilidade acompanha mais de perto a qualidade dos procedimentos, o comportamento da população, dos empresários e agropecuaristas e da própria administração pública, enquanto dispensam maior ou menor atenção ao trato da natureza física e seus recursos materiais, especialmente os não renováveis.
O Conselho Municipal de Defesa do Meio Ambiente - CODEMA de Capitão Enéas é o mecanismo representativo da população encarregado de fazer os princípios básicos da política do setor, e na medida do possível, corrigir as distorções já praticadas contra o meio ambiente, urbano e rural.

Clima 
A microrregião climática em que se enquadra Capitão Enéas define-se pelo clima quente e seco típico da caatinga e semi-árido do cerrado. A temperatura se mantém relativamente alta ao longo do ano. São os meses de janeiro e fevereiro os mais quentes com temperaturas próximas a 27o C, enquanto os mais frios são junho e julho, em torno de 22o C. Os mais secos, julho e agosto.
A pluviosidade do município ocorre de forma concentrada na primavera e verão, entre os meses de outubro e março, quando a região em que se localiza é submetida à ação da Massa Equatorial Continental. O mês mais chuvoso é dezembro.
A estação seca de outono e inverno é bastante acentuada com ausência de precipitações durante vários meses. À medida que diminuem as chuvas e aumentam as temperaturas influenciadas por massas de ar, ocorrem baixo índice de nebulosidade, com maior índice de radiação solar e alta evapotranspiração, em média, acima dos níveis ocorridos no restante do ano.
Os índices pluviométricos médios, vistos no Quadro 02 giram em torno de 900 a 1100mm.
A umidade relativa média anual varia entre 60 e 70%. Normalmente, é o mês de dezembro, o mais intenso cuja umidade relativa varia de 70 a 80% e o mais seco é o de setembro, próxima a 50%.
A medida de insolação, em valor médio anual no município é de 2508 h. e a evapotranspiração potencial (mm) é 2.508.

Aspectos Geográficos
O município de Capitão Enéas está posicionado nas coordenadas 16o, 42’, 08’’ de Latitude ao Sul da linha do Equador e, Longitude 43o , 42’, 03’’ ao oeste de Greenwich, com uma superfície de 973 km². Como território está inserido na mesorregião 02 do IBGE, do Estado de Minas Gerais, Norte de Minas e junto com os municípios de Brasília de Minas, Campo Azul, Claro dos Poções, Coração de Jesus, Francisco Sá, Glaucilândia, Ibiracatu, Japonvar, Juramento, Lontra, Luislândia, Mirabela, Montes Claros, Patis, Ponto Chique, São João da Lagoa, São João da Ponte, São João do Pacuí, Ubaí, Varzelândia, Verdelândia, forma a microrregião 07 de Montes Claros.
Como região de Planejamento do Estado de Minas Gerais, o município integra a macrorregião VII, no contexto da microrregião 51 de Montes Claros.
Está incluído na área de atuação da ADENE, incorporado a Associação dos Municípios da Área Mineira da ADENE, AMANS.
O município de Capitão Enéas tem três distritos, Caçarema, a 5 km da sede, Santana da Serra, a 42 km, e a respectiva sede municipal.

Localização do Município de Capitão Enéas
Dados Complementares
A altitude máxima do município é de 908 m, em local da Serra Malhada Real, e a mínima é de 485 m, na Foz do Rio Quem Quem. A altitude média é de 570 m. A sede do município está a 570 metros de altitude.
Em Capitão Enéas, as temperaturas oscilam entre máxima de 32,6oC, e mínima de 14,3oC, enquanto a temperatura média é de 23,4oC.
Neste município e microrregião está configurada uma situação pluviométrica assimétrica e concentrada, além da ocorrência de grande variação de intensidade, com média anual de 900mm, considerada baixa.
Municípios Limítrofes
O território de Capitão Enéas, faz limites com diversos dos municípios da sua microrregião, observado no Quadro.


Cultura

As pastorinhas - Uma encenação alusiva ao nascimento de 
Jesus. É crença que foram eles que primeiro encontraram
o menino Jesus e depois os Reis Magos. Atualmente,grupos 
de 6 a 8 crianças, adolescentes e ou adultos ensaiam 
cantos e preces de louvores que apresentam nos dias 24 
e 25 de dezembro, junto com foliões em visitas às 
lapinhas particularmente no Bairro Sapé, quando 
aproveitam para solicitar ajuda para a Igreja. Isto 
acontece há mais de 30 anos.

Folia de Reis - A Folia de Reis surgiu quando os três reis magos decidiram sair com o primeiro terno de folia. Isso aconteceu logo após o nascimento do menino Jesus. Os três reis magos resolveram visitá-lo e quando saíram a caminho seguiram a estrela do oriente e quando chegaram lá anunciaram que eram foliões e cantaram para Jesus.

Reinado - Uma das festas religiosas da comunidade, 
comemorada no dia 7 de setembro. Homenageia-se também
a Nossa Senhora da Conceição, padroeira da comunidade de 
Caçarema.

Mastro - é uma tradição de família originada há muitos séculos atrás, quando Izabel ficou grávida de João Batista. Maria mãe de Jesus, era a irmã de Izabel, então elas combinaram que quando Izabel ganhasse o bebê elas acenderiam uma fogueira e levantariam o mastro para avisar o nascimento do seu filho, a partir deste dia passou a ser uma tradição levantar o mastro e a fogueira de São João.O Mastro também é considerado como promessa que passa de geração em geração, os santos levantados na bandeira são: Santo Antonio, São João e São Pedro.

Bumba-meu-Boi - No ano de 1942 para 1943, o Sr. Vicente Mamata e Bulandinha, que trabalhava na Central, juntos com o Sr. Zezinho Toureiro, deram origem pela primeira vez na comunidade de Caçarema, a Festa do Bumba-meu-boi. Desde então a festa do Boi, começou a sair toda semana Santa, puxado pelo Sr. Zezinho Toureiro. Ficando assim uma tradição.

Judas - No sábado de aleluia, na mesma comunidade de Caçarema, por tradição, se faz um boneco imitando um homem, Judas que vestido de roupas, botas, chapéu de palha e carregado de bombas (fogos de artifício), é queimado em praça pública após a corrida do “Boi”.

Maria Bumbá - Também faz parte das comemorações da Semana Santa. É uma vassoura vestida de mulher e apresentada como uma bruxa.

Bandinha - Uma das mais legítimas expressões da arte local já foi demonstrada pela curta vida da Banda de Música Maria Aparecida, a “Bandinha”. Fomentada pelo Capitão Enéas Mineiro de Souza, através da doação de instrumentos, cômodo para ensaios e o pagamento do professor regente. Com mais de 20 participantes e respectivos instrumentos, a bandinha ensaiava nos finais de semana e se apresentava nas ocasiões festivas da sociedade com repertório exclusivamente montado com dobrados e hinos. A música que mais tocavam era o “Capitão Caçula” e o hino, o do Ginásio Enéas Mineiro de Souza, de autoria de Sebastião Nivaldo Lopes. Em 1976, a bandinha foi dissolvida.


Clima 

Temperatura Média
22,4° C

 COMO CHEGAR
 
Localização
Norte de Minas Gerais
Limites
São João da Ponte, Montes Claros, Francisco SA, Janauba
Acesso Rodoviário
BR-122, BR-135
Distâncias
471 Km da Capital

TURISMO
Pescarias na barra do Rio Verde Grande e passeios à Lapinha do Santo (gruta Santo Antônio), lagoa de São João e Lagoinha são outros atrativos de Capitão Enéas.

Principais Pontos Turísticos

Estação Ferroviária
E. F. Central do Brasil (1944-1975)
RFFSA (1975-1996)
FCA (1996-2005)
ENGENHEIRO ZANDER
(antiga BURARAMA)
Município de Capitão Enéas, MG
Linha do Centro - km 1.179,026 (1960)   MG-0426
Inauguração: 10.07.1944
Uso atual: estação da FCA   com trilhos
Data de construção do prédio atual: n/d 
 
Histórico da Linha: Primeira linha a ser construída pela E. F. Dom Pedro II, que a partir de 1889 passou a se chamar E. F. Central do Brasil, era a espinha dorsal de todo o seu sistema. O primeiro trecho foi entregue em 1858, da estação Dom Pedro II até Belém (Japeri) e daí subiu a serra das Araras, alcançando Barra do Piraí em 1864. Daqui a linha seguiria para Minas Gerais, atingindo Juiz de Fora em 1875. A intenção era atingir o rio São Francisco e dali partir para Belém do Pará. Depois de passar a leste da futura Belo Horizonte, atingindo Pedro Leopoldo em 1895, os trilhos atingiram Pirapora, às margens do São Francisco, em 1910. A ponte ali constrruída foi pouco usada: a estação de Independência, aberta em 1922 do outro lado do rio, foi utilizada por pouco tempo. A própria linha do Centro acabou mudando de direção: entre 1914 e 1926, da estação de Corinto foi construído um ramal para Montes Claros que acabou se tornando o final da linha principal, fazendo com que o antigo trecho final se tornasse o ramal de Pirapora. Em 1948, a linha foi prolongada até Monte Azul, final da linha onde havia a ligação com a V. F. Leste Brasileiro que levava o trem até Salvador. Pela linha do Centro passavam os trens para São Paulo (até 1998) até Barra do Piraí, e para Belo Horizonte (até 1980) até Joaquim Murtinho, estações onde tomavam os respectivos ramais para essas cidades. Antes desta última, porém, havia mudança de bitola, de 1m60 para métrica, na estação de Conselheiro Lafayete. Na baixada fluminense andam até hoje os trens de subúrbio. Entre Japeri e Barra Mansa havia o Barrinha, até 1996, e finalmente, entre Montes Claros e Monte Azul esses trens sobreviveram até 1996, restos do antigo trem que ia para a Bahia. Em resumo, a linha inteira ainda existe... para trens cargueiros.
 
A Estação: A estação foi aberta em 1944 com o nome de Burarama. Pouco tempo mais tarde, o nome foi alterado para Engenheiro Zander, ainda nos anos 1940. O trem de passageiros deixou de ali passar em 1996. Hoje o prédio está sendo utilizado como escritório pela FCA. A estação é um prédio operacional, funcionando como um escritório da FCA, mas descaracterizado com a troca de suas janelas e portas de madeira por metálicas, tendo também perdido o guichê onde se vendiam as passagens. 

 EVENTOS

- Com quermesses, leilão de prendas e shows musicais, a cidade homenageia seu padroeiro, São Sebastião.
Festa de Bairros
Morada do Sol , Sapé , Santo António, Morada do Parque, Central e outras...
Festa de Igrejas com Barraquinhas etc.

Festas Tradicionais, Religiosas, e Publicas